Os encontros de sambistas, que aconteciam antigamente, eram sempre bem servidos de boa música, boa comida e muita cana.
Hoje em dia, em alguns terreiros de samba, essa tradição é mantida. Digo em alguns pelo seguinte: existem muitas pessoas envolvidas com o samba, que querem tirar do samba e do sambista o que existe de mais bonito, a NATURALIDADE.
Certa vez, em conversa com um sambista, regada a algumas geladas, falamos sobre várias coisas relacionadas ao mundo do samba. E ele me disse que o samba e o sambista estão perdendo a ESPONTANEIDADE. Isso me chamou atenção e comecei a observar algumas coisas no mundo do samba.
Notei que hoje em dia não existe mais aquela coisa natural que havia nos tempos atrás. Tempos em que os sambistas reuniam-se para biritar e naturalmente, formava-se uma roda de samba totalmente informal e descontraída. Não que, por ser uma coisa informal, não houvesse compromisso com o samba.
Muitos que se envolvem com o samba acabam explorando sua riqueza com o único objetivo de auto-promoção. É o caso do “fulano” que aprende um samba que quase ninguém conhece e fica se achando o pesquisador, do “beltrano” que toca bem um instrumento e se acha o maestro do samba e do “sicrano” que pensa ter inteligência acima da média e se acha o Paulo da Portela.
Essas figuras que circulam pelo meio do samba, são figuras passageiras, que não se importam verdadeiramente com o samba, e sim com sua própria imagem. São aqueles crêem serem “doutores em samba” e que acabam passando a imagem de bons rapazes.
O samba está perdendo muito com isso, pois já não se vê mais o samba na tendinha, os sambistas descontraídos podendo cantar, beber, jogar conversa fora, sem ter que preocupar se está agradando, ou não o dono do bar e seus clientes.
Fico muito REVOLTADO com esses donos de bares/casas noturnas, que se sentem os donos do samba e se acham no direito de mandar e desmandar, como se o estabelecimento dele fosse o templo do samba e do sambista.
E muito pior é o sambista que se submete às vontades desses donos de bares e casas noturnas. Este sim, faz parte do tipo DETESTÁVEL. Óbvio que não estou me referindo aos que sobrevivem da música, e sim aos que se entitulam preservadores de uma cultura e se submetem a várias situações, pois estão preocupados com sua reputação política dentro desse meio. E mais uma vez o samba fica em segundo plano, pois o cara está mais preocupado em agradar aos demais, do que com o próprio samba, independente das asneiras que esteja cometendo. Sendo totalmente contraditório com seus ideais.
Se liga, tô de olho em vocês!
Hoje em dia, em alguns terreiros de samba, essa tradição é mantida. Digo em alguns pelo seguinte: existem muitas pessoas envolvidas com o samba, que querem tirar do samba e do sambista o que existe de mais bonito, a NATURALIDADE.
Certa vez, em conversa com um sambista, regada a algumas geladas, falamos sobre várias coisas relacionadas ao mundo do samba. E ele me disse que o samba e o sambista estão perdendo a ESPONTANEIDADE. Isso me chamou atenção e comecei a observar algumas coisas no mundo do samba.
Notei que hoje em dia não existe mais aquela coisa natural que havia nos tempos atrás. Tempos em que os sambistas reuniam-se para biritar e naturalmente, formava-se uma roda de samba totalmente informal e descontraída. Não que, por ser uma coisa informal, não houvesse compromisso com o samba.
Muitos que se envolvem com o samba acabam explorando sua riqueza com o único objetivo de auto-promoção. É o caso do “fulano” que aprende um samba que quase ninguém conhece e fica se achando o pesquisador, do “beltrano” que toca bem um instrumento e se acha o maestro do samba e do “sicrano” que pensa ter inteligência acima da média e se acha o Paulo da Portela.
Essas figuras que circulam pelo meio do samba, são figuras passageiras, que não se importam verdadeiramente com o samba, e sim com sua própria imagem. São aqueles crêem serem “doutores em samba” e que acabam passando a imagem de bons rapazes.
O samba está perdendo muito com isso, pois já não se vê mais o samba na tendinha, os sambistas descontraídos podendo cantar, beber, jogar conversa fora, sem ter que preocupar se está agradando, ou não o dono do bar e seus clientes.
Fico muito REVOLTADO com esses donos de bares/casas noturnas, que se sentem os donos do samba e se acham no direito de mandar e desmandar, como se o estabelecimento dele fosse o templo do samba e do sambista.
E muito pior é o sambista que se submete às vontades desses donos de bares e casas noturnas. Este sim, faz parte do tipo DETESTÁVEL. Óbvio que não estou me referindo aos que sobrevivem da música, e sim aos que se entitulam preservadores de uma cultura e se submetem a várias situações, pois estão preocupados com sua reputação política dentro desse meio. E mais uma vez o samba fica em segundo plano, pois o cara está mais preocupado em agradar aos demais, do que com o próprio samba, independente das asneiras que esteja cometendo. Sendo totalmente contraditório com seus ideais.
Se liga, tô de olho em vocês!
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