21 de maio de 2009

Samba neste sábado!

Salve, salve!!!

Neste sábado, dia 23 de maio, vamos armar mais uma batucada, dessa vez no Embu, quebrada dos nossos camaradas Daniel, Eduardo e Silvestre, a partir das 16:30 horas.

Abração e até lá!!!

Vejam abaixo o endereço e demais detalhes:

Rua Tomás Antonio Gonzaga, 932 - Jd Independência (travessa da Estrada Constantinopla).

Em caso de dúvidas, entrem em contato com Daniel: 7831-5703

15 de maio de 2009

Quanto mais puro, melhor!



Os encontros de sambistas, que aconteciam antigamente, eram sempre bem servidos de boa música, boa comida e muita cana.

Hoje em dia, em alguns terreiros de samba, essa tradição é mantida. Digo em alguns pelo seguinte: existem muitas pessoas envolvidas com o samba, que querem tirar do samba e do sambista o que existe de mais bonito, a NATURALIDADE.

Certa vez, em conversa com um sambista, regada a algumas geladas, falamos sobre várias coisas relacionadas ao mundo do samba. E ele me disse que o samba e o sambista estão perdendo a ESPONTANEIDADE. Isso me chamou atenção e comecei a observar algumas coisas no mundo do samba.

Notei que hoje em dia não existe mais aquela coisa natural que havia nos tempos atrás. Tempos em que os sambistas reuniam-se para biritar e naturalmente, formava-se uma roda de samba totalmente informal e descontraída. Não que, por ser uma coisa informal, não houvesse compromisso com o samba.

Muitos que se envolvem com o samba acabam explorando sua riqueza com o único objetivo de auto-promoção. É o caso do “fulano” que aprende um samba que quase ninguém conhece e fica se achando o pesquisador, do “beltrano” que toca bem um instrumento e se acha o maestro do samba e do “sicrano” que pensa ter inteligência acima da média e se acha o Paulo da Portela.

Essas figuras que circulam pelo meio do samba, são figuras passageiras, que não se importam verdadeiramente com o samba, e sim com sua própria imagem. São aqueles crêem serem “doutores em samba” e que acabam passando a imagem de bons rapazes.

O samba está perdendo muito com isso, pois já não se vê mais o samba na tendinha, os sambistas descontraídos podendo cantar, beber, jogar conversa fora, sem ter que preocupar se está agradando, ou não o dono do bar e seus clientes.

Fico muito REVOLTADO com esses donos de bares/casas noturnas, que se sentem os donos do samba e se acham no direito de mandar e desmandar, como se o estabelecimento dele fosse o templo do samba e do sambista.

E muito pior é o sambista que se submete às vontades desses donos de bares e casas noturnas. Este sim, faz parte do tipo DETESTÁVEL. Óbvio que não estou me referindo aos que sobrevivem da música, e sim aos que se entitulam preservadores de uma cultura e se submetem a várias situações, pois estão preocupados com sua reputação política dentro desse meio. E mais uma vez o samba fica em segundo plano, pois o cara está mais preocupado em agradar aos demais, do que com o próprio samba, independente das asneiras que esteja cometendo. Sendo totalmente contraditório com seus ideais.

Se liga, tô de olho em vocês!

11 de maio de 2009

Projeto Bendita Segunda estréia hoje!

Salve, rapaziada!



A pedido da Renata Lopes, venho divulgar a estréia do Projeto Bendita Segunda, que terá início hoje, dia 11 de maio, no bar Samba, em São Paulo.

Os encontros acontecerão às segundas, às 20:00 horas, durante o mês de maio e têm como proposta reunir grandes músicos do cenário paulista e carioca, que relembrarão grandes sambistas, como Cartola, Noel Rosa, Wilson Batista, Geraldo Pereira, dentre tantos outros.

A idéia é explorar composições menos conhecidas, que serão desenvolvidas em um ambiente descontraído, estimulando o público a prestar atenção nos versos e a participar da troca de experiência entre os músicos e convidados.

Vale a pena conferir!!!

Direção musical: Marcelo Menezes. Curadoria: Mauro Dias. Produção: Carmo Lima. Realização: Bar Samba. Músicos: Marcelo Bernardes (sax, clarinete e flauta), Marcelo Menezes (violão), Alfredo Del-Penho (violão, cavaco e voz), Lenildo Gomes (bandolim e cavaco), Paulino Dias (percussão), Thiaguinho da Serrinha (percussão).

Bar Samba – Rua Fidalga nº 308 – Vila Madalena – São Paulo. Telefone: 3819-4619. R$ 20,00 (couvert artístico).